A proteção jurídica de novas subjetividades em convenções internacionais e a recepção constitucional
Créditos: 3
Ementa:
Democracia participativa, subjetividades e territorialidades campesinas- conceitos jurídicos e políticos. A proteção dos novos sujeitos, povos e comunidades agricultoras nas constituições contemporâneas e nos tratados internacionais. Territórios e territorialidades – conceitos, desafios e normativas. Convenções internacionais e a proteção dos povos tradicionais agrícolas. A internalização dos tratados de direitos humanos sobre direitos dos povos camponeses- um estudo comparativo. O reconhecimento e a aplicação dos tratados nas cortes constitucionais e nas cortes internacionais. A proteção supra constitucional de povos agrícolas tradicionais: a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, a Convenção para a Proteção dos Direitos dos Povos Tribais, a Convenção de Diversidade Biológica e outros documentos internacionais. Convencionalidades e constitucionalidades – questões paradigmáticas, decisões das cortes internacionais e normativas aplicáveis. As decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos no tema de subjetividades e territorialidades. Direitos emergentes – aplicações e propostas
Bibliografia:
BOFF, Leonardo. Os limites do capital são os limites da Terra. Agência Carta Maior – Economia. São Paulo, 15 de janeiro de 2009. CASAS, Frei Bartolomé. Brevíssima relação da destruição das índias: o paraíso perdido. 4ª. ed. Porto Alegre: L&PM, 1985. BOFF, Leonardo Princípios para defender a justiça dos índios. In: MARÉS, Carlos. Textos Clássicos sobre o direito e os povos indígenas. Curitiba: Juruá, 1992. FACHIN, Luiz Edson. A função social da posse e da propriedade contemporânea (uma perspectiva da usucapião imobiliária rural). Porto Alegre: Fabris, 1988 .FALS-BORDA, Orlando. Conducta política como reflejo de lo agrário. In: Una sociología sentipensante para América Latina. Bogotá: Siglo del Hombre Editores CLACSO,
2009. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20160308050303/03conducta.pdf. Acesso em 26 de julho de 2019.FERRAJOLI. LUIGI. Principia Iuris: teoria del diritto e della democracia, v. I. Teoria del diritto. Roma-Bari: Laterza, 2007.
FERRAJOLI. LUIGI. Principia Iuris: teoria del diritto e della democracia, v. II. Teoria della democracia. Roma-Bari: Laterza, 2007. HOEKEMA, André J. Hacia un pluralismo jurídico formal de tipo igualitário. In: El Outro Derecho. n. 26 e 27. Bogotá: ILSA, 2002. p. 63-99. LOVELOCK, James. Gaia: una nueva visión de la vida sobre la tierra. Barcelona: Orbis, 1985. LOUREIRO, Francisco Eduardo. A propriedade como relação jurídica complexa. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. LOEWENSTEIN, Karl. Max Weber’s political ideas in the perspectives of our time. Cambridge: Cambridge University Press,1965. LÖWY, Michael. Ecologia e Socialismo. SãoPaulo: Cortez, 2005.
MARÉS, C. F. Multiculturalismo e direitos coletivos. In SANTOS, B. S. Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 71-111. MARÉS, C. F. O renascer dos povos indígenas para o direito. Curitiba: Juruá, 1998. MARÉS, Carlos Frederico. A função social da terra. Porto Alegre: Fabris, 2003. MORAES, José Diniz de. A função social da propriedade e a Constituição Federal de 1988. São Paulo, Malheiros, 1999.
MORIN, Edgar; KERN, Anne Brigitte. Terra-Pátria. Porto Alegre: Sulina, 2003. PARTRIDGE, William L., UQUILLAS, Jorge E., JOHNS Kathryn . Including the excluded: ethnodevelopment in Latin America. The World Bank, Latin America and the Caribbean Technical Department Environment Unit,1996. Disponível em http://wwwwds.worldbank.org/external/default/WDSContentServer/WDSP/IB/2003/11/11/000012009_20031111141714/Rendered/PDF/272020Including0the0Excluded01public1.pdf Acesso em 15 de maio de 2015. POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2000.
PRIGOGINE, Ilya. O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. São Paulo: UNESP, 1996. RAU, Virgínia. As sesmarias medievais portuguesas. Lisboa: Presença, 1982.
SHWARTZ, Germano. (org). Juridicização das esferas sociais e fragmentação do direito na sociedade contemporânea. Porto Alegre, Livraria do Advogado Ed., 2012.SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
TOYMBEE, Arnold. A humanidade e a Mãe-Terra: uma história narrativa do mundo. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. TARREGA, Maria Cristina V. B. Et allii, Estados e povos na América Latina Plural. Goiania, Editora Puc Goiás, 2016.Tapia, Luis. La reforma del sentido comun en la dominacion neoliberal y en la constitucion de nuevos bloques historicos nacional-Populares. Buenos Aires CLACSO, 2018.
TARREGA, Maria Cristina V. B.,CORREIA, Pedro Henrique Guimarães. A construção narrativa da ideia de sujeito de direito e justiça. Revista da Faculdade de Direito da UFG, v.35, n.2, 2011, pp.88-105, disponível em https://www.revistas.ufg.br/index.php?journal=revfd&page=issue&op=view&path%5B%5D=1225&path%5B%5D=showToc. Acesso em 10.12.2015. TRECCANI, Girolamo Domenico. Terras de quilombos: caminhos e entraves no processo de titulação. Belem, 2006.